Palmas-TO, 27 de abril de 2024

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Aperfeiçoamento esportivo é debatido durante o 2° seminário Modalidades Paralímpicas

Atualizado em: 11/03/2024 09h58

Acadêmicos, atletas, profissionais de educação física, e fisioterapia, entre outros especialistas da área da saúde participaram do Seminário Modalidades Paralímpicas, que aconteceu neste último final de semana. A abertura ocorreu na sexta-feira, 08, e a programação dos cursos agregaram teoria e prática de modalidades paralímpicas, se estendeu para o sábado, 09. O evento é uma realização do Centro de Referência Paralímpico Brasileiro - unidade Tocantins, que compõem a estrutura da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

O Seminário que tem a parceria da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto) teve como objetivo principal proporcionar a disseminação do esporte, promovendo a inclusão com o ensino-aprendizagem de regras das modalidades paralímpicas, além de promover o desenvolvimento de programas de iniciação e aperfeiçoamento das modalidades.

A coordenadora do Centro de Referência Paralímpico Brasileiro- núcleo Tocantins e presidente do Instituto Reviver, Soraia Tomaz, destacou a participação de representantes de vários municípios do Tocantins e falou da relevância de todos os segmentos da área do esporte, educação e saúde estarem juntos para trabalhar e planejar as políticas públicas voltadas para os esportes paralímpicos. “Tivemos representantes de vários municípios que agregaram bastante valor ao nosso evento, a realização do Seminário é mais um grande passo para ampliar as oportunidades dos profissionais de Educação física se aperfeiçoarem bem como de estudantes adquirirem mais oportunidades da prática do esporte adaptado. Além disso, precisamos ampliar esse debate e o olhar em relação ao paradesporto tocantinense, que necessita de investimento e valorização"

O paratleta de 21 anos, Daniel Pereira, de Muricilândia, também reforçou a importância do fomento aos esportes para a sociedade. “O esporte deve ser visto como instrumento de transformação social. Cada um de nós é um multiplicador. O esporte é inclusão social e a bandeira do esporte paralímpico só tem a crescer”, disse.

O coordenador do programa de Educação Paralímpica do Comitê Paralímpico Brasileiro, David Farias Costa, destacou o papel desse diálogo entre as diferentes instituições para fomentar a inserção social por meio do esporte. “A maior missão do Comitê Paralímpico Brasileiro é a inclusão social. Queremos que as pessoas com deficiência ocupem os espaços a que têm direito, por isso são importantes os espaços para articulação dessas políticas públicas. O mundo só será inclusivo, se formos inclusivos”, acredita.

O evento reuniu ainda representantes da Universidade Federal do Tocantins, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra Palmas), da Fundação de Esportes e Lazer de Palmas (Fundesportes), da Secretaria de Esportes e Juventude, além de representantes de outras instituições.