Palmas-TO, 27 de abril de 2024

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Pesquisadores da UFT desenvolvem cursos na área de formação e aperfeiçoamento de professores de todo o Brasil

Atualizado em: 18/10/2023 09h11

Dois projetos que têm abrangência nacional estão sendo desenvolvidos desde o último mês de setembro, para professores da rede de educação básica de todo Brasil. A coordenação é composta por pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) que atuam na área da educação. Um dos trabalhos, tem em sua equipe pedagógica duas pessoas cegas e uma com baixa visão, que contribuem com as formações.

Os dois cursos contaram com a parceria entre a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da educação básica e a UFT, por meio do Curso de Letras, Libras do Campus de Porto Nacional. A Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto) ajuda no gerenciamento logístico das atividades.

A educadora doutora Kátia Rose Pinho, coordena os dois cursos de aperfeiçoamento que compõem as etapas dos projetos. O curso de Aperfeiçoamento em Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEE): Educação Infantil, cujo início também foi em setembro deste ano, com a palestra da professora Drª Viviane Ferrareto, disponível no canal do Curso (https://www.youtube.com/watch?v=GNu8KNa7nJg).

O outro é o curso de Aperfeiçoamento em Educação Infantil e o SAEE na deficiência visual e surdocegueira, que começou dia 20/09/2023 com a palestra do professor João Ricardo Figueiredo, do Instituto Benjamim Constant, também disponível no canal do curso (https://www.youtube.com/live/v5TKFVxQ_cU?si=GHTS1f94jMdWpkIz).

Para professora Kátia Rose, o desenvolvimento desses cursos na UFT em parceria com o MEC, mostra como um marco na educação especial na região norte e, ao mesmo tempo, supre minimamente uma carência dos cursos de formação de professores da educação básica que não ofertam conhecimentos sobre as especificidades dos estudantes que são atendidos pelo Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEE) e/ou Sala de Recursos Multifuncionais. “Para os docentes da universidade é um campo de pesquisa que se mostra profícuo e é também a oportunidade de retornar à comunidade externa os conhecimentos científicos produzidos, que se refletirá na formação dos estudantes da educação básica, incluindo-os como sujeitos/protagonistas de sua história/existência”, acredita.

Os cursos seguem até dezembro e para o ano de 2024, o MEC abrirá novos editais para a oferta de novos cursos. “Certamente, deveremos apresentar projeto na área de cegueira, deficiência visual e surdocegueira devido a carência de conhecimentos e a necessidade de proporcionarmos a inclusão sócio educacional das crianças da educação infantil cegas, com baixa visão e surdocegas. No que se refere à Educação Infantil, traremos novamente o Curso de SAEE: Educação Infantil, mas ainda não definimos as diretrizes do mesmo”, revela a coordenadora.