Palmas-TO, 27 de abril de 2024

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Convênio com a UFT vai possibilitar a Elaboração da Planta Cartográfica de Cristalândia

Atualizado em: 24/01/2024 16h16

Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 24, no prédio da reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a assinatura do termo de convênio entre a universidade, o Instituto de Atenção às Cidades (IAC) e a Prefeitura de Cristalândia, para a Elaboração da Planta Cartográfica Georreferenciada da Área Urbana de Cristalândia. O projeto terá a parceria da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto).

Estiveram presentes para a assinatura, o reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, o prefeito de Cristalândia, Big Jhow, o diretor-geral da Fapto, Léo Araújo, o presidente-diretor do Instituto de Antenção às Cidades -IAC, professor Dr. Humberto Xavier, o coordenador geral do projeto, o arquiteto Renato Silva Reis, o coordenador técnico do projeto, o arquiteto Pedro Igor Galvão entre outras autoridades.

De acordo com o coordenador do projeto, Me. Renato Silva Reis, o trabalho de elaboração da planta cartográfica georreferenciada da cidade é a ferramenta base para os processos de regularização fundiária urbana do município, além de possibilitar que outras ações de planejamento sejam realizadas, como planos diretores ou cadastros multifinalitários. “A previsão é que em seis meses a planta cartográfica esteja realizada. Primeiramente, a equipe de pesquisadores fará um diagnóstico da ocupação para identificar como ocorreu o processo de ocupação na cidade, posteriormente será desenvolvida a planta cartográfica, que é uma representação de como as ocupações e limites ocorrem na realidade de hoje, e, pensando além, está planta será fundamental para que essas ocupações sejam regularizadas, possibilitando a entrega do título de propriedade à população que garante além da posse do imóvel a dignidade ao morador”, explica lembrando que a regularização, em si, ela não está contemplada no nosso projeto.

Dentre das etapas, os pesquisadores irão construir uma ferramenta de apoio, que é fundamental para o processo de regularização que deverá acontecer após a realização desse projeto.

O coordenador lembra ainda que o trabalho neste primeiro momento, vai ser concentrado em geoprocessamento de imagem de alta resolução na identificação dos limites dos imóveis urbanos. “A planta cartográfica da cidade é fundamental para as ações de regularização fundiária. Sem ela não há como regularizar e dar o título de propriedade ao cidadão. Devido à falta de pessoal, de infraestrutura, as prefeituras acabam não conseguindo realizar essa planta. Com o apoio da universidade que disponibiliza a parte técnica, este trabalho pode ser realizado de forma mais ágil e segura”, observa o pesquisador.