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Outubro Rosa: Oncologista e voluntárias da Liga do Câncer falam sobre cuidados com a saúde da mulher

Atualizado em: 18/10/2021 08h29

A Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto) reuniu na tarde desta última sexta-feira, 15, na sede da instituição a equipe de colaboradoras para participar de uma ação de conscientização sobre cuidados e prevenção do câncer de mama e do colo do útero. O oncologista cirúrgico do Hospital Geral de Palmas, Ricardo Rodrigues de Sousa, abriu a programação do Outubro Rosa, com um bate papo com sobre os sintomas, diagnóstico, protocolos de saúde e os tratamentos da doença.

Em sua apresentação, o especialista chamou atenção para as principais características e cuidados com os tipos de enfermidades. As participantes também tiveram a oportunidade de fazer perguntas e esclarecer algumas dúvidas com o profissional.

De acordo com o especialista, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, e o que causa mais morte entre elas, no Brasil. “As taxas de mortalidade continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. As campanhas que acontecem em Outubro servem para ressaltar a importância dos exames para prevenir esse tipo de câncer, mas é importante que a atenção das mulheres esteja voltada para esse problema o ano todo”, alerta o profissional.

Durante a palestra, os participantes souberam mais detalhes sobre os fatores de risco (idade, por exemplo, mas que não existe uma causa única), fatores ambientais e comportamentais (obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, exposição frequente a radiações ionizantes - Raios-X), fatores da história reprodutiva e hormonal (primeira menstruação antes de 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter amamentado, parar de menstruar após os 55 anos, uso de contraceptivos hormonais), fatores genéticos e hereditários (história familiar de câncer de ovário, vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos, história familiar de câncer de mama em e alteração genética.

Liga Feminina do Câncer

Voluntárias da Liga Feminina do Câncer também estiveram presentes na ação e aproveitaram o momento para falar do trabalho realizado pelas voluntárias junto aos pacientes em tratamento de câncer e seus familiares. A professora aposentada Luzia América, que é voluntária da Liga há muitos anos, apresentou as atividades de acolhimento e a atenção multidisciplinar da instituição. “Acreditamos que a atenção ao paciente deve ser total, por isso há todo um conjunto de ações para que ele se sinta bem recebido, além de receber o melhor tratamento médico possível. Prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos são serviços ofertados pela Liga através dos parceiros e trabalho voluntário”, explicou.

Também voluntária da Liga, a farmacêutica Jaqueline Barros Bitar, compartilhou com o grupo sua experiência com a doença. “Sempre fiz meus exames preventivos. Quando completei 53 anos, descobri durante o exame com o mastologista um câncer na mama. Graças a diagnóstico precoce consegui fazer o tratamento menos doloroso e me curar da doença” conta Jaqueline lembrando que é importante alertar as mulheres sobre sintomas e consequente diagnóstico precoce da doença.