Palmas-TO, 28 de março de 2024

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Municípios do Tocantins poderão adquirir sanitizantes produzidos por pesquisadores do IFTO a baixo custo

Atualizado em: 09/07/2021 08h18

Com a crescente utilização de produtos sanitizantes em todo o país e também no Tocantins e ao alto custo que têm sido comercializados devido a pandemia da Covid-19, um grupo de professores e pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), começa na próxima semana a produzir sanitizantes à base de álcool etílico para atender inicialmente a demanda interna da instituição e cidades que se inscreveram na primeira chamada pública, sendo elas Formoso do Araguaia, Colinas do Tocantins, São Valério, Rio da Conceição, Natividade, Paranã). A iniciativa conta com o apoio da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto).

Para a produção do sanitizante foi instalada uma fábrica no Câmpus Paraíso, a 60 quilômetros de Palmas, com capacidade de fabricar até 4 mil litros por hora. De acordo com o coordenador do Projeto, professor Luis Henrique Bembo Filho, a estrutura vai proporcionar situações cotidianas na vida de profissionais que atuam na área de química, como o controle de qualidade de matérias primas, subprodutos, produtos; na administração de empresas; sistemas de informação e dentre outros. “Com a implementação do projeto teremos como oferecer uma alternativa para que os municípios possam adquirir sanitizantes (álcool 70%, álcool glicerinado 80%, álcool gel 70%) por valores muito acessíveis, sem necessidade de um processo licitatório”, revela o coordenador reforçando que a iniciativa não só tem como objetivo contribuir no combate à pandemia, mas também colocar os estudantes em contato direto com o funcionamento de uma indústria, desempenhando atividades acadêmicas na prática.

Conforme o grupo de pesquisadores que participam do Projeto, os sanitizantes são feitos com produtos de fácil acesso e baixo custo. “Todos os produtos utilizados para fabricação são recomendados por órgão de controle e fiscalização como Organização Mundial de Saúde (OMS), Conselho Federal de Química (CFQ), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Conselho Federal de Farmácia (CFF)”, explica o coordenador.

O pesquisador e coordenador Luis Henrique Bembo, ressalta a dedicação de servidores e estudantes no combate à pandemia, mas lembra que a iniciativa trata-se de algo novo no ensino, pois segundo ele, é uma grande oportunidade para os estudantes poderem participar de um processo produtivo que visa produzir com qualidade, rapidez, economicidade. “O Estado ganha não só com a aquisição de produtos de ótima qualidade e baixo custo, mas também com futuros profissionais muito bem capacitados com experiência na sua área de atuação durante seu curso de graduação”, observa.

Os municípios interessados em adquirir os produtos fabricados dentro do Projeto, devem ficar atentos à divulgação de uma nova chamada pública prevista para ocorrer em breve. De acordo com o Luis Henrique, os procedimentos para aquisição por meio de convênio com o projeto são bastante simples. Para mais detalhes o gestor municipal pode conferir neste link os procedimentos.