Palmas-TO, 28 de março de 2024

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Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão em educação do Campo

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Conheça um pouco sobre o trabalho realizado pelo Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação do Campo, Artes e Música (Lepecam) e o que ele vem oferecendo para dezenas de tocantinenses que vivem no Bico do Papagaio, região norte do Tocantins. Com atividades que incentivam a arte, cultura e a música, professores e alunos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Artes e Música da Universidade Federal do Tocantins (UFT), no Câmpus de Tocantinópolis, estão fazendo a diferença na região.
Segundo o coordenador do Projeto, professor Dr. Leon de Paula, o curso, desde a sua implantação, tem a proposta de contribuir no desenvolvimento da região do Bico do Papagaio ao promover a Educação numa perspectiva humanizadora, a partir do diálogo entre as comunidades dos povos do campo, das águas, das florestas e a Universidade. “Esse posicionamento nos permitiu desenvolver ações e atividades em conjunto com esses povos, auxiliando-os em seu desenvolvimento sociocultural, de modo que eles se apropriem de conhecimentos, práticas e técnicas que historicamente sempre foram lhes colocados como "inacessíveis", deixando-os inclusive, à margem dos processos de desenvolvimento (financeiro, sociocultural, político, etc”, descreveu o professor.
Ainda de acordo com Leon, durante as etapas do Projeto foi possível observar os impactos positivos que as ações realizadas proporcionaram à comunidade da cidade de Tocantinópolis e dos municípios vizinhos. O professor conta que as atividades do Curso de Educação do Campo tiveram início em meio ao período pandêmico, o que trouxe uma série de restrições, inclusive o isolamento, que foi recomendado pelas autoridades sanitárias. Mesmo tendo este momento como cenário, os bolsistas do Projeto foram acionados para que, de maneira permanente, estivessem como monitores dentro do próprio Curso para atuarem como facilitadores na inclusão digital, visto que a maioria dos alunos é oriunda das chamadas “populações do campo, e muitos deles não têm familiaridade com a tecnologia requisitada naquele momento, o que minimizou, em certo sentido, a evasão de alunos do curso”, conta o coordenador.